ArcelorMittal e Senai entregam respiradores mecânicos ao Hospital Margarida

A empresa participa da rede colaborativa que pretende recuperar 3,6 mil equipamentos que estão parados por falta de manutenção em todo o país

A ArcelorMittal e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Minas) entregaram nesta quarta-feira (8 de abril) ao Hospital Margarida, em João Monlevade, os três primeiros respiradores mecânicos reformados no Centro de Inovação ArcelorMittal para a Indústria (CIAMI), em Belo Horizonte. A recuperação de respiradores mecânicos é um projeto nacional encabeçado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e encampado por uma rede colaborativa de empresas, entre elas a ArcelorMittal.
Ao todo, serão recuperados cinco respiradores artificiais para o Hospital Margarida. A iniciativa faz parte de um projeto maior de investimento da ArcelorMittal no hospital, que receberá R$ 4 milhões para a duplicação da UTI, ampliação dos leitos e compra de equipamentos e suprimentos (veja abaixo), e também integra um conjunto de iniciativas da empresa para somar esforços para a contenção da pandemia provocada pelo novo coronavírus.
No total, deverão ser recuperados pelo projeto cerca de 3,6 mil respiradores mecânicos que estão parados nos hospitais brasileiros por falta de manutenção. A ArcelorMittal cedeu engenheiros das áreas de eletrotécnica e eletromecânica e os laboratórios do CIAMI para o recebimento e recuperação dos equipamentos. O projeto prevê que a rede colaborativa de empresas estruturará 25 desses centros de trabalho, em 14 estados brasileiros.
Os respiradores (ou ventiladores) mecânicos são equipamentos fundamentais no tratamento de pacientes com dificuldades respiratórias graves. Estes equipamentos são utilizados em boa parte dos pacientes que desenvolve os sintomas mais agudos da covid-19. Os respiradores mecânicos que estão parados por falta de manutenção representam pouco mais de 5 por cento dos equipamentos existentes no país, num total estimado de 65,4 mil.
Hospital Margarida - A ArcelorMittal também anunciou o investimento de R$ 4 milhões ao Hospital Margarida, em João Monlevade, para aprimorar a infraestrutura de atendimento à saúde da população local. Esse recurso permitirá a ampliação da UTI com 10 novos leitos, 16 novos leitos de enfermaria, pronto atendimento exclusivo para triagem de casos suspeitos de COVID-19 com sete leitos e insumos básicos para o funcionamento do centro de saúde. O montante também viabilizará a aquisição de três mil testes de identificação rápida do coronavírus. Com a iniciativa, aproximadamente 140 mil pessoas serão beneficiadas. 
A ArcelorMittal também está doando para a prefeitura de Bela Vista de Minas materiais hospitalares, sendo 500 frascos de álcool gel, 300 frascos de álcool, mil máscaras cirúrgicas, mil aventais, 30 caixas de luvas, quatro tendas e dois mil pacotes de gaze estéril.
A empresa permanecerá produzindo em escala normal na Usina de Monlevade e na Mina do Andrade. Além de impulsionar a economia e promover desenvolvimento, o aço é essencial na cadeia de produção de insumos críticos para a indústria que contribui diretamente no combate ao coronavírus.